2010/12/19

De gostar

Perguntava-me se seria possível gostar de alguém estranho, ou que não conhecemos bem, ou que apenas tenhamos visto uma ou duas vezes. Depois de ter assistido a várias situações em que isso aconteceu efectivamente, passei a acreditar nessa atracção à segunda vista. E foi preciso experimentar para o saber. E experimentei há um tempo atrás e ainda estou, não sendo leve, portanto. Mas é grande e cortante o apetite de correr e gritar e chamar pelo nome a pessoa destinatária destes nossos sentimentos. É gigante o desejo de que a pessoa gostada se sinta da mesma forma. Mas não o faço. Primeiro por uma questão de respeito. Segundo por uma questão de embaraço. Terceiro por uma questão de muito embaraço. Mas não me importava de perder algum respeito e algum embaraço. Nada, mesmo.

Mais se informa que este blogue encontra-se inactivo até dia 11 de Janeiro. Pelo que desejo aos meus cerca de três visitantes um felicíssimo Natal e um ainda mais próspero Ano Novo! E, já agora, ao resto da Humanidade também.

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