Dizem que é difícil julgar uma pessoa por cinco minutos de conversa. Que tal coisa nem se deve fazer. Mas posso dizer que julguei três pessoas. Pessoas essas, completamente diferentes. E julguei-as em menos de dois, três minutos.
Uma dessas pessoas é o sábio. É o homem que se dedica a saber, a aconselhar e a informar os outros. Esta pessoa já conhecia eu, pessoalmente não, mas já conhecia de comunicações idas. Uma pessoa, julgo, sincera e amável, não se importa com o reconhecimento, desde que quem o faça, o mereça.
Outra pessoa é o viajante. Um homem que correu já o mundo em missões que são mais que bondade. Esta pessoa é, talvez, das pessoas com quem eu tive mais prazer em trocar quatro ou cinco frases, e começa ele a cumprimentar-nos com um jovial "Amigo!".
A terceira pessoa é o bobo. Pouco há a dizer acerca do bobo, mas muito ele representa. É o homem que diz que nos ama e que se ri, de seguida, precisamente disso. E, mais que rir, faz rir. Uma pessoa como o bobo é alguém necessário, todos os dias, nas trevas depressivas que atravessamos agora.
Quero eu ser como as três pessoas que conheci. Mais não seja um décimo de uma, um décimo de outra e um décimo de outra. Quero eu ser assim, inteligente, humano e divertido. Conheci, num só dia, três qualidades das pessoas, personificadas. E, todos eles, escritores.
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