2010/10/23

Da importância das declarações

Ainda não trabalho - estudo. Ainda não contibuo - sou dependente. Ainda não tenho rendimentos - sou desempregado. Mas trabalharei. Contribuirei. Terei rendimentos. E não será num futuro assim tão distante e inalcançável que isso acontecerá. Quando isso acontecer, eu quero viver num país melhor. Mas tenho plena consciência que um país melhor não se faz ficando parado, ficando inerte. Um país melhor faz-se lutando por ele, sempre que possível. Não trabalho, mas não posso deixar os que trabalham lutarem por mim! Não contribuo, mas vivo com quem contribui e não posso deixar que essa seja uma luta a solo! Não tenho rendimentos, mas também sofrerei quando quem os tem não os tiver! E raios me partam se não farei o que puder, o que me for pedido e tudo o mais para ajudar a contribuir para um país melhor.

O Governo do Mestre José Sócrates e os seus respectivos cães, põe o Estado armado em prostituta. E daquelas baratas, em que o que recebe vai para o proxeneta que a explora - os grandes grupos quasi-mafiosos de negócios, com as grandes empresas cleptómanas e capitalistas. E essas prostitutas, esta em particular, enoja-me. Para além de não ficar com nada para si, só o acto de um Estado prostituir-se para agradar aos seus proxenetas belmiros e companhia, é do mais repudiante que pode existir. O Estado também serei eu e eu não aceito prostrar-me de quatro e beijar o chão por onde os ricos passam! O Estado também será o comum dos trabalhadores que é explorado pelo patrão, mas que mantém o seu orgulho e um dia revoltar-se-á! O Estado somos todos e nenhum de nós se aceita prostituir como o banditismo organizado da quadrilha de José Sócrates quer. Não aceito - e não sou o único! - que quem mais tem em pouco ou nada contribui e são os pobres e os que pouco têm aqueles que mais têm que dar para sairmos do buraco onde a banca, sobretudo, nos meteu. Não aceito e não aceitarei nunca que isso aconteça! Por isso, não podendo fazer muito mais, à semelhança do Professor Paulo Varela Gomes e do seu texto no "Público" de hoje, declaro:
  1. Participar, ajudar e incentivar a todas as formas de luta que surgirem, desde a greve às manifestações, desde a ocupação de locais de trabalho à invasão e cerco de ministérios e lugares de poder;
  2. Gritar, bem alto, quando mo for pedido, toda e qualquer palavra de ordem que ajude ao derrube destas políticas e deste Governo cleptocrata;
  3. Escrever e denunciar todas as situações que ache injustas, não apenas aqui neste espaço, mas enviar para tantos órgãos de comunicação quantos conseguir, portugueses ou estrangeiros;
  4. Lutar acerrimamente contra quem me tentar impedir de fazer qualquer uma das coisas que referi.
Portugal está, a cada dia que passa, a tornar-se um escravo da economia e eu não gosto disso. Ninguém gosta. E, por isso, faço o que está ao meu alcance para que isso deixe de acontecer. Por isso, prometo, lutarei.

2 comentários:

Abadia disse...

Meu amigo... Tu és genial! E admito que te estás a tornar numa inspiração para mim. Essas tuas palavras de força para o povo lutar deviam correr o país todo. Chegaram-me a mim através do teu blog mas agora quero que chegue ao maior número de pessoas possível. Por isso venho-te pedir autorização para divulgar esta tua página onde puder, sempre que puder para que talvez outras pessoas façam das tuas palavras uma inspiração e consigamos, todos juntos poder gritar: "ORGULHO-ME DE SER PORTUGUÊS!!" Grande abraço :)

Tiago Emídio Martins disse...

Abadia:

Milhões e milhões de obrigados! Enquanto souber que há alguém como tu a ler-me, não pararei de escrever! Muito obrigado, outra vez! E podes, é um favor que, até, me fazes, e dos grandes :)

Um abraço do tamanho do hoje e do amanhã!