2010/05/30

Governem com as vuvuzelas

A sério, eu proibia tamanho bicho a ser utilizado nas ruas. Se visse alguém com um cone de som encostado aos lábios e a ser sobrado, não era na boca dessa pessoa que eu o utilizaria... Mas, acreditem, seria algures dentro do corpo...

Isto para dizer o quê? Que, no fundo, posso não gostar das vuvuzelas, mas acho que os nossos políticos têm que olhar para esse instrumento de Belzebu. É algo bonito, agradável à maioria das pessoas, simples e relativamente pequeno, mas que quando é soprado faz uma barulheira bestial. Ou seja, os nossos políticos têm que encontrar uma solução à la vuvuzela: algo simples, que não sobrecarregasse Portugal, que agradasse à maioria, mas que trouxesse soluções de génio.

Ora, como é que se consegue que a maioria da população fique satisfeita? Dando-lhe dinheiro. Mas, como não há dinheiro para ser dado, esse dinheiro tem que ser feito. E como é que se faz dinheiro para o Estado? Produzindo riqueza, tirando o máximo proveito dos sectores estratégicos devidamente nacionalizados e fazer ouvidos moucos aos lobbies de administradores riquinhos e idiotas que pululam por aí a dizer que se é de todos é mau. Acabe-se de uma vez por todas com a ideia de que só 1% da população é que merece estar no controlo da riqueza e verão que o povo, com uma solução simples, agradável e ruidosa, vos apreciará e ficará, a curto, médio e longo prazo, muito mais feliz e o futuro de Portugal nunca ficará hipotecado.

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