Temos, fundamentalmente, cinco líderes partidários ou de coligação que são os mais participativos na sociedade portuguesa. Falo, pois, dos quatro partidos e uma coligação com assento parlamentar e seus, mais ou menos assumidos, líderes: PS, PSD, CDS-PP e BE e a coligação CDU. Sendo que o líder do PS é José Sócrates, do PSD é Pedro Passos Coelho, do CDS-PP é Paulo Portas, do BE é Francisco Louçã e da CDU é Jerónimo de Sousa. Como disse, estas lideranças são menos assumidas em alguns partidos que noutros, mas considero que é esta a visão da sociedade em geral e, parcialmente, a minha própria visão. Assim sendo, fazendo uma pesquisa que não necessita de ser muito aprofundada, chega-se à conclusão que os líderes partidários são, sobretudo, ateus ou agnósticos. Apenas Paulo Portas, do CDS-PP, diz ser católico. Nem outra coisa seria de esperar do líder do maior partido democrata-cristão português. De resto, temos esta interessante linha de pensamento dos restantes líderes:
José Sócrates - diz-se ser agnóstico. Como líder de um partido de esquerda (quando calha...), não seria de esperar muitas outras opções, sem cair na hipocrisia filosófica.
Pedro Passos Coelho - igualmente agnóstico. O que é uma novidade para o PSD, um partido tradicionalmente conservador e que não se esperava ter um líder agnóstico.
Jerónimo de Sousa - ateu. Como secretário-geral do Partido Comunista Português, nem faria sentido que fosse de outra orientação religiosa, também, por uma questão de coerência filosófica.
Francisco Louçã - quem eu tenho mais dúvidas se é ateu ou agnóstico. Creio já ter lido ambas as versões, mas ainda não encontrei nenhuma entrevista onde ele diga o que é...
Algo que não deixa de ser interessante, se tivermos em conta a sociedade católica que temos...
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